Engraçado como as pessoas são diferentes e ao mesmo tempo são iguais.
Basta sair as ruas para brotar estas semelhanças e diferenças. São trejeitos e jeitos iguais, as vezes, "homônimos humanos". Impressionante como são mães, pais, filhos, amigos, enfim, entes queridos na forma de falar, ou no jeito de andar, ou na semelhança física, "recordar é viver".
Vez por outra, também, é notório atos e ações que fazem lembrar pessoas não tao gratas, pessoas que magoaram de alguma forma, imagino que seja por isso que alguns digam: "não fui com a cara de fulano". Afinal de contas, este texto esta imerso em preconceito, sim um conceito prévio de algo. Mas como ter uma concepção inicial de uma alguém em primeiro contato? Como poder dizer que não gosta de algo nunca visto dantes (Alegrieri? ... kkk hum)? Imagino que talvez estas semelhanças busquem em nosso arquivo um desagrado, uma lembrança ruim. Não tem muita lógica o "não ir com a cara do outro", pelo menos não no primeiro contato, a primeira vista.
Vendo estas tantas semelhanças faz imaginar que Deus tem milhares de pré moldados e vai misturando tudo. Um pré molde do pé "alfa", misturado com o pré molde da perna "lambda", aliada como o formato de cabeça "zeta", com os olhos em uma mistura entre o "delta" e o "gama" ... e no final de tudo isso ele torna a posição de um mundo diferente em cada cérebro. Fruto de toda essa mistura? Fruto de uma vontade animada que não temos consciência do seu objetivo? E como aliar todos estes pensares? Como fazer mundos tao diferente falar a mesma língua?
Sábios da Antiguidade norteiam para a existência de infinitas verdades. Nos norteiam? Como assim? Se existem infinitas verdades como escolher a verdade "correta", "a sua verdade"? Será que passa pela ideia de que cada individuo, que é fruto de uma resposta social, viver o seu momento evolutivo; e aquilo é a verdade para ele? Se nascemos todos simples e ignorantes, logo, nascemos sem verdades? Parece que existe algo muito mais louco entre o bem e o mal, o yin e yang, a beleza do Shan shuí, entre goku e vegeta, entre Heman e Esqueleto, kkkkk Coisa difícil de entender. De qualquer sorte, julgar o próximo é realmente errado, olha a verdade absoluta, será?
Erramos, agimos até de forma muito incoerente ao que falamos, ao que acreditamos ser verdades, mais uma vez a mistura entre o bem e o mal. Logo, vem o pensar: que loucura é essa de falar que não vai com a cara de uma pessoa? Partindo da ideia de que ela parece ou lembra algo que te foi realizado inconforme ao seu "sagrado" e aliado ao não dever de julgar a qualquer sorte aquela pessoa. Éeee. condenar sim o ato, não concordar com o mesmo? Pode ser, mas nunca condenar a pessoa. E pior ainda, é a certeza de não ter atributos para isso. É, não parece ser o correto. Para julgar só a força maior que rege tudo que é visível e invisível. Pior ainda, parece ser, julgar uma pessoa sem ao menos sentir, sem saber o que impulsiona seu coração.
Nossa quanto "não" neste texto ... será que o caminho realmente é o da negação? "... digam não, mesmo esquecendo a cansão .. mesmo que o tempo e a distancia ... O que importa é ouvir a voz que vem do coração ... "
E quando nos surpreendemos com alguém: "nossa fulano não sabia que você tinha essa capacidade". E imagino que isso ocorra porque sempre nivelamos por baixo quase tudo que nos circunda.
"Certa lenda conta que estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas.
- Nesse instante apareceu um ancião e disse:
- Eu sei como ele conseguiu.
- Todos perguntaram: Como?
- O ancião respondeu:
- Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz".
Imagina se nos permitíssemos ser sempre surpreendidos? Imagina se não existisse tanto preconceito? Seria um mundo de surpresas? Boas ou ruins ... O homem precisa arriscar para poder crescer, vencer a si mesmo, não da para viver sempre com medo, por mais que possa acontecer coisas ruins, provavelmente, um bem supera o mal, e só tem um jeito, e vamos viver sim nesta tentativa de equilíbrio.
O pior mal não esta alojado no semelhante, mas sim no mal que existe dentro de cada um, pós este é o de nossa responsabilidade, este que temos a obrigação de compreender e avaliar, e é esse o que deve ser fruto dos maiores julgamentos, sendo feito, tentando ser ratificante e ainda redundante, pelo self.