quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O que precisamos?

Temos sempre o que precisamos, nem sempre o que queremos. Saber respeitar é o caminho. A sabedoria, talvez esteja no doar-se, no acreditar que as coisas estão seguindo o rumo do crescimento, por mais turbulento que seja o instante. Ter consciência de que esse não é um mundo de eterna felicidade e sim um mundo de grandes variantes e variáveis pode ser sim o ponto de “start” para uma vida que não será plenamente feliz, mas que certamente existirá crescimento. O medo de errar não pode ser o impulsionador da vida, afinal de contas, ter consciência de que é imperfeito é ter a certeza de que vai errar. O que deve ser a força motriz da nossa vida é a convicção de que vamos sempre nos levantar, erguer a cabeça, seguir em frente, e um dia aprendemos, um dia faremos diferente, e por isso todo sábio valoriza suas quedas, seus arranhões e no futuro sempre sorri ao olhar para o passado, por mais difícil que ele tenha sido.
Mudar, fazer a vida seguir o seu rumo, o correto. Difícil? Deveras, deveras.
Tome, coma um chocolate daqui a pouco você estará melhor. Mas não esqueça que toda a tempestade passa, mas as marcas da chuva ficam e servem ou para uma boa colheita ou para o choro da enchente. Tudo vai depender de sua escolha atual, da sua escolha anterior ao diluvio, prefere reclamar sempre da vida ou aceitar o limão que ela te dá? Espremer e fazer uma deliciosa limonada? Se bem que eu ainda prefiro que seja uma deliciosa caipirinha, a quem diga que pegaria o limão para fazer um doce de limão, vai saber? Isso me faz crer que os caminhos são diversificados. Tanto para o bem ou para o mal. Aí entra os seu coração. Conheça-o, busque-o, entenda-o e, acima de tudo, respeite-o. É ele que te guiará nesse turbulento mundo de escolhas. Mas não deixe de perceber que ele realmente é um agente duplo: traiçoeiro e amigo.
Siga seu coração. É errado? Não. Mas ter consciência de que terão opções de escolha é uma assertiva verdadeira.



terça-feira, 6 de novembro de 2012

Diferenças e semelhanças

Engraçado como as pessoas são diferentes e ao mesmo tempo são iguais.

Basta sair as ruas para brotar estas semelhanças e diferenças. São trejeitos e jeitos iguais, as vezes, "homônimos humanos". Impressionante como são mães, pais, filhos, amigos, enfim, entes queridos na forma de falar, ou no jeito de andar, ou na semelhança física, "recordar é viver".

Vez por outra, também, é notório atos e ações que fazem lembrar pessoas não tao gratas, pessoas que magoaram de alguma forma, imagino que seja por isso que alguns digam: "não fui com a cara de fulano". Afinal de contas, este texto esta imerso em preconceito, sim um conceito prévio de algo. Mas como ter uma concepção inicial de uma alguém em primeiro contato?  Como poder dizer que não gosta de algo nunca visto dantes (Alegrieri? ... kkk hum)? Imagino que talvez estas semelhanças busquem em nosso arquivo um desagrado, uma lembrança ruim. Não tem muita lógica o "não ir com a cara do outro", pelo menos não no primeiro contato, a primeira vista.

Vendo estas tantas semelhanças faz imaginar que Deus tem milhares de pré moldados e vai misturando tudo. Um pré molde do pé "alfa", misturado com o pré molde da perna "lambda", aliada como o formato de cabeça "zeta", com os olhos em uma mistura entre o "delta" e o "gama" ... e no final de tudo isso ele torna a posição de um mundo diferente em cada cérebro. Fruto de toda essa mistura? Fruto de uma vontade animada que não temos consciência do seu objetivo? E como aliar todos estes pensares? Como fazer mundos tao diferente falar a mesma língua?

Sábios da Antiguidade norteiam para a existência de infinitas verdades. Nos norteiam? Como assim? Se existem infinitas verdades como escolher a verdade "correta", "a sua verdade"? Será que passa pela ideia de que cada individuo, que é fruto de uma resposta social, viver o seu momento evolutivo; e aquilo é a verdade para ele? Se nascemos todos simples e ignorantes, logo, nascemos sem verdades? Parece que existe algo muito mais louco entre o bem e o mal, o yin e yang, a beleza do Shan shuí, entre goku e vegeta, entre Heman e Esqueleto, kkkkk Coisa difícil de entender. De qualquer sorte, julgar o próximo é realmente errado, olha a verdade absoluta, será?

Erramos, agimos até de forma muito incoerente ao que falamos, ao que acreditamos ser verdades, mais uma vez a mistura entre o bem e o mal. Logo, vem o pensar: que loucura é essa de falar que não vai com a cara de uma pessoa? Partindo da ideia de que ela parece ou lembra algo que te foi realizado inconforme ao seu "sagrado" e aliado ao não dever de julgar a qualquer sorte aquela pessoa. Éeee. condenar sim o ato, não concordar com o mesmo? Pode ser, mas nunca condenar a pessoa. E pior ainda, é a certeza de não ter atributos para isso. É, não parece ser o correto. Para julgar só a força maior que rege tudo que é visível e invisível. Pior ainda, parece ser, julgar uma pessoa sem ao menos sentir, sem saber o que impulsiona seu coração.

Nossa quanto "não" neste texto ... será que o caminho realmente é o da negação?  "... digam não,  mesmo esquecendo a cansão .. mesmo que o tempo e a distancia ... O que importa é ouvir a voz que vem do coração ... "

E quando nos surpreendemos com alguém: "nossa fulano não sabia que você tinha essa capacidade". E imagino que isso ocorra porque sempre nivelamos por baixo quase tudo que nos circunda.

"Certa lenda conta que estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas.
- Nesse instante apareceu um ancião e disse:
- Eu sei como ele conseguiu.
- Todos perguntaram: Como?
- O ancião respondeu:
- Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz".                     

Imagina se nos permitíssemos ser sempre surpreendidos? Imagina se não existisse tanto preconceito? Seria um mundo de surpresas? Boas ou ruins ...  O homem precisa arriscar para poder crescer, vencer a si mesmo, não da para viver sempre com medo, por mais que possa acontecer coisas ruins, provavelmente, um bem supera o mal, e só tem um jeito, e vamos viver sim nesta tentativa de equilíbrio.

O pior mal não esta alojado no semelhante, mas sim no mal que existe dentro de cada um, pós este é o de nossa responsabilidade, este que temos a obrigação de compreender e avaliar, e é esse o que deve ser fruto dos maiores julgamentos, sendo feito, tentando ser ratificante e ainda redundante, pelo self.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

a corrente ...

"Vivemos num mundo em que milhões de pessoas não sabem mais em quem ou em que confiar, talvez por já terem sido magoadas ou desapontadas demais".
http://wol.jw.org/pt/wol/dt/r5/lp-t/2012/11/5




observar o mundo à sua volta e concertar aquilo que não gosta ...

O garoto propõe uma espécie de corrente da caridade: cada um faz um favor a três pessoas e cada uma dessas três faz caridade a mais três, e assim por diante. Movimento passe adiante ...



http://www.acorrentedobem.org/
http://www.terra.com.br/cinema/drama/corrente.htm

O projeto “Escritores do Bem” visa incentivar autores nacionais a produzir textos literários inéditos sobre organizações não governamentais que atuam nos quatro cantos do Brasil. A proposta é que os escritores contem a história dessas ONGs por meio de personagens reais, gente que transforma positivamente a vida de milhares de brasileiros – adultos, idosos, jovens e crianças que vivem em situação de risco social.
http://www.acorrentedobem.org/escritores-do-bem/


domingo, 4 de novembro de 2012

ARCA

Evan: Oi
Deus: Oi
Evan: O que o senhor faz aqui? 
Deus: Só to curtindo com velhos amigos 
Evan: O senhor sempre soube né? Sabia que a represa não era segura, se não fosse a arca a minha família os visinhos, ... e eu resistir ao senhor desde o começo.
Deus: É, mas construiu a arca. 
Evan: O senhor não teve nada haver com o diluvio? O lugar onde a arca parou exatamente?
Deus: É, eu dei uma ajudinha no fim. Me processe.
Deus: risos
Evan: risos
Deus: Saiu-se bem filho, você mudou o mundo.
Evan: Não, não.
Deus: Ahn, vejamos... esta passando mais tempo com a família, esta fazendo todos felizes, deu uma casa aquele cachorro. 
Evan: Tá e daí?
Deus: E daí? como mudamos o mundo?
Evan: uma atitude real de carinho e amor, de cada vez 
Deus: ARCA

Atitude 
Real de 
Carinho e 
Amor

Evan: Puxa ...
Deus: Sua hora, pode dançar ...
Evan: Quer dançar comigo?

dança e risos

...

história de amor, de acreditar uns nos outros ... lado a lado.

Resposta: Amando ...


Dois corações que se distanciam deixam de escutar um ao outro. A prática do amor necessita do contato diário  Então isso quer dizer que pela distancia a pessoa deixa de amar? Não  é evidente que não  Mas, aquele amor passa a ser, um amor estacionário  não evolui, fica do mesmo jeito e, pior, em estado de dormência  irrefletido. O amor foi feito para ser vivido. Não da para entender um casamento onde marido e mulher dormem em camas diferentes, vivem em casas separadas, é a contradição da lógica. O  ser  humano não esquece o que verdadeiramente lhe encandece, porém, não é uma prática muito convencional a este ficar a vida a sofrer. "Quem não é visto não é lembrado, longe dos olhos, longe do coração. Tem pessoas, hábitos que são inesquecíveis, por mais que se queira jamais se perdem nas camadas mais internas de nossa memoria. Porém, isso não quer dizer que eles serão sempre o centro. Um reencontro pode fazer o coração bater mais forte, suar frio, voltar a sentir coisas, mas a vida já pode ter auxiliado a fazer escolhas imutáveis, sem como alterar, não mais.

Se você ama, faça um "autofavor", corra, grite, extrapole, amar é amar, não deixe que as intempéries da vida não te permitam voar. Não acredite que só porque você ama ou por dizer algumas vezes isso será satisfatório ou o ser amado vai sentir satisfação por pouco, o amor é exigente e ele quer muito, porque ele também dá muito. Quando deixamos de dizer o que sentimos por medo ou por orgulho podemos até nos proteger do outro, mas, aliado a isso, também vai embora uma oportunidade, uma possibilidade de ser feliz, de estar feliz, de fazer feliz. A vida sem magia é uma vida vegetativa, precisamos quebrar a cara para ser feliz, não dá para ter medo sempre.

sábado, 3 de novembro de 2012

http://www.larvida.org.br


Uma atitude real de carinho e amor de cada vez...
O Lar Vida é um lar dentro de um sítio. Mas não um simples lar como os outros. No Lar Vida existem pais médicos, mãe dentistas, cuidados intensivos e varias atividades criativas, qual criança não gosta de brincar? Para as crianças é brincar mesmo, para os adultos é terapia ocupacional, mas de qualquer sorte, ali, todos se entendem, de certa forma.... :)

Tudo neste LAR é feito com bastante ternura, buscando a felicidade de todos os seres humanos, cada um com suas barreiras e suas diversificadas formas de aprender e de ser.

Imagina um LAR com 75 crianças e adolescentes de 0 a 31 aninhos? Imagina o trabalho e a alegria que essa criançada não dá? Nossa como deve ser difícil esta a frente de uma casa como essa ... imagina ser o provedor deste LAR? E aí, vai encarar ??? ...

Quem conhece o Lar Vida tem uma feliz oportunidade de ver o amor em atuação. Crianças carente e acolhidas, amadas e respeitadas em suas possibilidades. Estamos todos neste mundo para aprender uns com os outros, o planeta é realmente uma escola, e independe se você possui dificuldades físicas ou extrafísicas, se você tem muito ou pouco dinheiro. Nas limitações do nosso semelhante compreendemos um pouco os nossos limites e assim podemos vencer barreiras até então impensadas.

Faça um favor a sua existência, tire um tempinho e vá ao Lar Vida, esteja aberto a conhecer o amor em sua essência mais fascinante. Lá não é só uma casa que acolhe crianças carentes portadoras de deficiência física, ali é uma forma que a VIDA nos proporciona de aprender a amar, amar de verdade.

http://www.larvida.org.br

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A volta do todo poderoso ..


  • SE ALGUÉM REZAR PEDINDO PACIÊNCIA, ACHA QUE DEUS DARÁ PACIÊNCIA OU DEUS DARÁ A OPORTUNIDADE DE SER PACIENTE? 
  • SE PEDIMOS CORAGEM, DEUS NOS DÁ CORAGEM OU OPORTUNIDADE DE SERMOS CORAJOSOS? 
  • SE ALGUÉM PEDE QUE A FAMÍLIA SEJA MAIS UNIDA, ACHA QUE DEUS UNE A FAMÍLIA COM AMOR E ALEGRIA OU DÁ A ELES A OPORTUNIDADE DE SE AMAREM? ...


...


   Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - "pai, começa o começo!". O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos.
Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
   Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, "começar o começo" de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas "tangerinas" são outras. Preciso "descascar" as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.
    Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis...
  Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para "começar o começo" era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.
   Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:
   "Pai, começa o começo!". Ele não só "começará o começo", mas resolverá toda a situação para você.
   Não sei que tipo de dificuldade eu e você encontraremos pela frente. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: "Pai, começa o começo!".

Autor Desconhecido


É tao mais fácil sentar e esperar cair dos céus. Levantar e mudar, começar, iniciar, ver além, agradecer ... Parece que ninguém prometeu que seria tranquilo, com certezas no caminho, ou que seríamos arrastados pela forte correnteza do "Velho Chico". 

As pedras do caminho são inevitáveis, mas também não são eternas, não dá mais para ficar sentando esperando que elas saiam da frente para que a passagem fique livre. A dor e seu aprendizado não são opcionais, não fazem parte de escolhas, mas encarar de peito erguido é o que faz de nós pessoas diferentes e ensina a valorizar as felicidades, no meio da trajetória. Fazer uma vida nova independe do que tenhamos feito no passado. Antes de perdoarmos a terceiros, o perdão inicial deve ser interno. 

Engraçado lembrar da tangerina, também tinha problemas com elas. Infelizmente meu pai não estava por perto para me ajudara a fazer o primeiro rasgo. Quando criança tentava, machucava as mãos enchia minhas unhas com parte branca inutilizável da tangerina, e tinha sempre pouco sucesso ou um sucesso abaixo do esperado. Mas, observando meu mundo, o mundo ao meu redor, conheci o grande instrumento "faca", e ela, "a faca", passou a ser o meu " começa o começo". Não dava para esperar por terceiros algo que tinha que ser feito por mim, desde o início. Uma das frutas que mais como até hoje, mesmo não sendo uma das que mais gosto. Será que ela se tornou importante para mim pela dificuldade que me deu, ou pela oportunidade de aprender?